Texto de Antonio Carlos Popinhaki
Escrevi este texto na ocasião no falecimento do meu irmão Pedro Popinhaki Filho. Isso me fez entender melhor de que não somos eternos, e que um dia morreremos, pois para essa finalidade nascemos. Meu irmão Pedro, o “Doca” nos deixou, trazendo-me muitas reflexões e mais perguntas sem respostas. Algumas certezas de que, para morrer, não adianta riquezas e/ou pobrezas. Pois todos morreremos e não há meios, pelo menos até o momento, para driblarmos e postergarmos os anos da nossa partida. Ao escrever um pouco sobre o meu irmão, escolhi deixar registrado o que tenho em minha memória, um pouco dos seus feitos, aqueles que presenciei, que julguei relevantes publicar, sabendo que nunca saíram da minha mente. Existem outros fatos que não lembro, que esqueci pela ação do tempo, e tem também aqueles que omiti propositadamente, pois meu interesse nunca foi o de denegrir a imagem do meu irmão, sabendo eu, que também sou um homem falho, como todos.
Pedro Popinhaki Filho era o terceiro filho homem do casal Pedro e Terezinha Ferreira Popinhaki. Nasceu no dia 18 de outubro de 1965, na cidade de Curitibanos, onde cresceu e viveu toda a sua vida. Quando bebê, teve dificuldades para caminhar e locomover-se, por essa razão, a minha mãe sempre o levava ao médico da época, o Doutor Altino Lemos de Farias. Esse representante da medicina local, alertava os meus pais de que haveria a possibilidade de que Pedro não caminhasse como as crianças normais, pois havia sintomas de paralisia infantil em seu diagnóstico. Dessa forma, desolados, mas não desesperançados, meus pais compraram para o Pedrinho um cavalinho de madeira, que, na verdade, era uma balança, pois ao montar nele, a criança poderia balançar-se para a frente e para trás. Dessa forma, Pedrinho, Pedroca e finalmente, Doca, aprendeu a agarrar-se nesse cavalinho e no vai e vem do balanço, ao som da música preferida do meu pai, que tocava constantemente na Rádio Coroado, “Pára Pedro”, do saudoso cantor gaúcho José Mendes, dormia, agarrado aos pegadores que saíam das orelhas de madeira do brinquedo. Gradualmente, foi ficando mais firme e, mesmo tardiamente, começou a caminhar, contrariando o diagnóstico do médico, para a alegria do casal. Lembro dele, quando nos mudamos para a casa da Rua Pedro David Fernandes de Souza, pedindo água para minha mãe. Ele dizia: “Anga!” “Anga!” e mostrava para o balde de água que estava sempre cheio, sobre o balcão da pia da cozinha, pois não havia água encanada na nossa casa. Entendíamos prontamente que ele queria água e o dávamos num pequeno copo plástico, com um canudo interno.
Antes de morarmos naquele endereço, lembro que o Doca já conseguia ficar em pé na casa anterior, que ficava nos fundos do novíssimo e inacabado Estádio Municipal Wilmar Ortigari, o Ortigão. No dia da nossa mudança, estávamos com nossos pertences encaixotados e preparados para o carregamento num caminhão que demorava a chegar. Era uma manhã de sol e eu lembro dos meus irmãos João e Pedro, naquela manhã. Eles estavam atrás de um pequeno portão móvel gradeado de madeira, sobreposto como obstáculo na porta da cozinha, que meu pai construíra, para que não saíssemos da casa, e consequentemente, para a rua. Eles estavam observando as poucas pessoas carregarem a pequena mudança. Tenho essa imagem ainda na minha mente.
Mudamos para a rua Pedro David Fernandes de Souza, numa velha casa de propriedade do nosso tio Antonio. Quando chegamos ao imóvel, percebemos que tínhamos que dividi-lo com outra família, que já estava morando no local. O patriarca se chamava Cláudio, ele estava acamado e enfermo, quando mudamos e nos estabelecemos no imóvel. Havia uma separação familiar, com paredes de madeira pregadas internamente, mas, mesmo assim, ouvíamos e interagíamos com essas pessoas estranhas. Lembro que o homem tossia e escarrava a noite toda, não me deixando dormir direito. Pouco tempo depois, faleceu, deixando a casa, que ficou inteira para a nossa família.
Aqueles eram tempos difíceis. Meu pai trabalhava como servente de serviços gerais com seus irmãos, Antonio e João Popinhaki Sobrinho, por essa razão, foi cedido o imóvel para a nossa família, pois éramos muito pobres. O tio Antonio, comprou aquela propriedade de uma pessoa, em troca de uma bicicleta. Era um lugar perigoso. Havia capoeiras de mato e um carreiro que culminava na famosa “Rua dos Pobres”, no bairro São José. A via, conforme a encontramos presentemente, era, na verdade, um carreiro, um caminho de pessoas a pé. De carro, só se podia ir até a nossa casa. No ano de 1967, meu pai resolveu abandonar de vez a prestação de serviços para seus irmãos João e Antonio. Os rendimentos já estavam demasiadamente parcos para o sustento da nossa família. Eles não registravam e nem davam oportunidades de crescimento ou de establilidade profissional. Mesmo assim, o tio Antonio, nos deixou morar naquele imóvel sombrio, não nos cobrando nenhum aluguel. Nessa época, apareceram alguns serviços, mas dois foram os que chamaram a atenção do meu pai. Um, seria o de motorista de uma “Kombi-Circular”, do senhor Jacinto Perez de Meira, o “Perez”, como era conhecido. O serviço consistia em transportar pessoas pelas antigas e empoeiradas ruas de Curitibanos, no que era, na verdade, os primórdios do transporte coletivo curitibanense. O outro serviço, era o de motorista de uma das caçambas basculantes da frota da Prefeitura Municipal de Curitibanos. Nunca esqueci desse fato. Eu deveria ter uns seis anos. Na cama, com o meu pai, numa manhã qualquer, ainda embaixo das cobertas, ele brincando comigo, perguntou-me:
— Em qual serviço você quer que o papai trabalhe? Com a Kombi ou com a caçamba da Prefeitura?
É claro que eu não poderia influenciá-lo na decisão. Talvez nem ele, simplesmente, porque para arrumar um emprego é necessário que o patrão queira contratar. Eu disse então:
— Com a caçamba!
Então, ele virou-se para meus irmãos João e Doca e fez a mesma pergunta. A resposta foi uníssona e unânime:
— Com a caçamba!
Não demorou muito e Pedro Popinhaki, já era um dos motoristas da frota da Prefeitura Municipal de Curitibanos. Deram-lhe, uma das caçambas, para que ele a dirigisse. Ele sempre ia almoçar e deixava a caçamba azul em frente ao portão da nossa casa. Era um Ford F-600. Às vezes, nos levava junto para o seu trabalho. Ninguém, das pessoas que estavam acima dele, na hierarquia do setor público municipal, reclamava, por levar consigo, os seus filhinhos para o serviço. Estávamos sempre juntos: eu, o João e o Doca. Até que certo dia, lá pelo meio da noite, nasceu a nossa irmã Lígia. Lembro que eu estava com sono e meus irmãos dormiram profundamente, mas o alvoroço foi grande naquela noite. Na manhã seguinte, para a nossa surpresa, tinha um bebê, que faria parte do nosso lar. O Doca perdeu, dessa forma, o seu posto de caçula da família. Naquele imóvel, entre muitas brincadeiras de pequenos irmãos, brincávamos de construtores de estradas, sempre os três irmãos. Construíamos pequenos carreiros, por onde deslocávamos de um lugar a outro na propriedade, que era um tanto íngreme. Eu, que era o mais velho, comecei a utilizar a enxada, conforme via meu pai usá-la, nas suas plantações de milho. Eu limpava o caminho, depois, todos despejávamos pequenas pedras sobre o novo carreiro, especialmente, uma pedra amarela que existia no local, a capa das rochas de basalto, existentes abundantemente em Curitibanos. Elaborávamos uma estradinha bonitinha. Quebrávamos as pedras amarelas e pavimentávamos o carreiro. Fazíamos isso, baseados no que víamos os empregados da Prefeitura fazerem, quando íamos com o nosso pai buscar areia ou pedras para a pavimentação das ruas de Curitibanos.
Quando crescemos um pouco mais, nossa família saiu, certa vez, para tirar fotografias em frente à Praça da República, quando ainda a Prefeitura funcionava naquele local. Outra vez, fomos a um fotógrafo, localizado no centro da pequena cidade, para tirarmos fotografias com o nosso pai. Na segunda ocasião, a nossa mãe não foi, não sei ou não lembro a razão.
Em 1968, faleceu o nosso avô João Ferreira de Souza. Foi nesse mesmo ano que nasceu o nosso quinto membro da família, Paulo Henrique Popinhaki. Após levar a parteira em nossa casa, meu pai tirou-nos para um terreno rural do tio Antonio para buscarmos lenha, uma vez que o nosso fogão era movido a esse combustível e não tínhamos fogão a gás. Ficamos parte do dia carregando lenha sobre a caçamba naquele sítio, quando chegamos na nossa casa, havia outro bebê nos braços da nossa mãe. No final da tarde as visitas começaram a chegar: os primeiros foram o tio João e a tia Inês, depois o tio Antonio e a tia Theresa. O tempo passava rapidamente, brincávamos, apanhávamos com frequência, pelas “artes” que hoje não faço ideia, qual a gravidade eram, nossas brincadeiras, sempre resultavam em surras frequentes de varas, cintos e chinelos. Minha mãe era muito severa conosco, vivia sempre nervosa e tinha uma vara sempre pronta para nos castigar. Era realmente um tempo estranho para se viver como criança. O que eu posso entender é a dificuldade de uma mulher cuidar sozinha de 4 ou 5 pequenas crianças, pois nosso pai trabalhava fora e nunca fora ensinado sobre as tarefas domésticas. O que eu não posso entender, é, por qual razão havia os castigos físicos?
Em 1969, mudamos para a rua Benjamim Constant, onde nosso pai comprou um imóvel com o dinheiro da venda da sua parte da herança do nosso avô João Ferreira de Souza. Naquele local, tivemos acesso a outras crianças. Tivemos acesso ao “Alçapão da Baixada”, o antigo estádio de futebol de Curitibanos. Brincamos de todas as brincadeiras possíveis: bolinha de gude, futebol, índios nos matos, pipas ou pandorgas, bicicletas, carrinhos de rolimã, trenós escorregadios nos morros íngremes do depósito de serragem, que ficavam ao lado da nossa casa. Crescemos e nos desenvolvemos naquele local. Talvez não nos desenvolvemos como deveríamos, pois faltou certa orientação e educação por parte dos nossos pais para nos corrigirem, quando realmente errávamos. Apanhamos muito, quando, nossas “artes” eram insignificantes e deixamos de apanhar, quando realmente precisávamos.
Em 1971, eu e o meu irmão João começamos a estudar no antigo Grupo Escolar Arcipreste Paiva, depois, Escola Estadual de Educação Básica Santa Teresinha. O Doca começou em 1972. Inicialmente, nos primeiros anos, éramos bons alunos e tínhamos notas aceitáveis. Em 1976, eu estava na 6.ª série e lembro que fui requisitado para ir à sala onde o Doca estudava (5.ª série), por convocação de uma professora de matemática, que, na frente de todos da sua classe, falou muito mal dele para mim, dizendo que meu irmão não fazia os deveres e era relaxado no cuidado com os materiais, especialmente, cadernos e livros. Falou também, talvez para querer dar algum exemplo perante os demais da sala de aula, que meu irmão não trazia borracha, que vivia importunando os colegas para emprestarem suas borrachas para ele. Na ocasião, perguntou-me:
— Você não tem dinheiro aí, para comprar uma borracha para o teu irmão?
Eu tinha uma moeda de 50 centavos de cruzeiros, o suficiente para comprar a tal borracha. Hoje, percebo que aquela professora não estava bem da cabeça, ainda bem que esqueci o seu nome. Humilhar uma criança, na frente dos demais colegas, chamando o irmão mais velho e encher nós dois com sermão, deixando-nos com medo? Hoje, caberia um processo criminal por esse assédio moral. Por vários anos, eu lembrava meu irmão Doca, desse fato. Ele sempre dizia que “a salvação foi a única moeda” que eu sempre carregava no bolso e que nunca gastava por ser pão-duro, pois o dinheiro era para comprar lanche ou picolés na saída da escola, coisa que eu nunca fazia. Sempre ganhávamos dinheiro do nosso pai para comprarmos lanche na escola. Ele e o João gastavam tudo, eu guardava numa lata, chegando certo dia, em levar a lata cheia na agência da Caixa Econômica Federal de Curitibanos, para abrir uma Caderneta de Poupança com a minha mãe. Enquanto crescemos, o Doca sempre falava, em tom de brincadeira para mim:
— Sempre com o mesmo dinheiro no bolso. Você não gasta, de que adianta guardar?
Eu confesso, que pensava que se guardasse, seria importante para o futuro, hoje, tenho certas dúvidas quanto ao assunto “poupar”. A poupança é boa, se você puder desfrutar do resultado, se deixar como herança, poderá ser responsável por possíveis desavenças familiares, pois presenciei inúmeros casos de brigas entre irmãos por poucos bens herdados.
Quando jogávamos futebol, com os demais meninos do bairro, o Doca era, geralmente, o goleiro do time. Ele era um bom goleiro para os padrões dos demais. Ainda lembro dos pulos e saltos para agarrar a bola e não deixá-la entrar no gol. Fazia defesas memoráveis, sinto não haver uma câmera na época, para filmar e deixar esses feitos como registro familiar.
E quando íamos pescar com nosso pai? O Doca era um exímio pescador com linha de mão. Às vezes, pescávamos muitos peixes, geralmente mandis nos rios Marombas e Canoas. Tantos que ele, várias vezes, exibia-se, mostrando que havia muitos peixes que era possível até mesmo, às vezes, pescá-los pela cauda. Isso era possível porque os peixes, ao nadar, batiam no anzol que era logo puxado pelo Doca, trazendo o peixe com a cauda encravada no anzol. Eu nunca consegui tal proeza, mas lembro que meu irmão pescou mandis mais de uma vez dessa maneira.
O Doca era muito arteiro, quando menino. Aprendeu a nadar no balneário “Pedra Grande”, ou “Pedrinha”, que ficava no Lajeado Estância, numa época em que o local tinha águas mais limpas. Ele e o João gostavam, desde cedo, de andarem juntos. Dessa forma, sempre se metiam em confusão com a piazada do bairro. Às vezes, era devido ao futebol, devido às bicicletas, devido às espingardas de pressão (cada um tinha uma para caçar pássaros). Os dois estudavam juntos, depois de um tempo, aprenderam, sob influência de outros meninos, a gazear aulas. Com esses mesmos maus meninos, aprenderam outras “artes maléficas”, como fumar e beber escondidos.
Conforme crescemos, notamos como família, que os dois tinham muita afinidade, quase sempre estavam envolvidos em atividades juntos. Lá pelos 17 ou 18 anos de idade, se um ia num bar, jogar bilhar ou snooker, o outro estava presente. Se um entrava para um time de futebol do bairro, o outro também fazia parte do time. Se um ia caçar, o outro também ia. Se um ia pescar num rio, o outro não podia ficar em casa, tinha que estar junto. Dessa forma, a afinidade e cumplicidade dos dois era notória. Foi assim em toda a vida de Pedro Popinhaki Filho e João Reinaldo Popinhaki.
Em 30 de outubro de 1984 mudamos da nossa casa da rua Benjamim Constant, com uma curta passagem para outra casa no bairro Bom Jesus, depois para a Fazenda Invernadinha, estrada geral do Cerro, interior do município. Lá, plantamos uma safra de feijão-carioca que eu mesmo comprei num cerealista de Curitibanos. Naquele mesmo ano, o João e o Doca saíram de carro com um colega deles, de nome Barney, no carro desse rapaz, não sei o que aconteceu, ao certo, foi num sábado à tarde, na Avenida Dr. Leoberto Leal, em Curitibanos, bateram de frente com outro veículo, destruindo por completo o carro do Barney e colocando várias cicatrizes no rosto do Doca. Cicatrizes que nunca desapareceram, mesmo com o passar dos anos.
Certa vez, o tio Antonio presenteou os dois com uma camioneta Chevrolet C-10, para eles começarem um negócio promissor na época, a comercialização de lenha em Curitibanos. Além da camioneta, ele deu aos dois, sem nenhum custo, toda a lenha, resíduos da sua serraria, para ser vendida em Curitibanos. Isso era 1985, naquela época, havia em Curitibanos muitos lares que dispunham de fogão à lenha. Tudo o que eles tinham que fazer era carregar a camioneta na serraria e vender a lenha na cidade. Dava para ganhar um bom dinheiro. Era trabalhoso e requeria esforço físico para carregar e descarregar, os dois eram jovens e fortes. Não se adaptaram com o trabalho físico e repetitivo, pois nos primeiros dias, sentiam-se cansados e desanimados, apesar de estarem com os bolsos cheios de dinheiro. Logo venderam a camionete e compraram um carro para passeio.
Depois de um incêndio na nossa casa da fazenda, de várias safras de feijão e milho, todos eles desistiram de plantar e começaram a criar alguns animais (gado) naquelas terras, que antes era do tio Antonio, mas que posteriormente, passou para os meus pais. Em 1986, nasceu Jaqueline, a sexta integrante dos filhos do casal Pedro e Terezinha. Ela nasceu e viveu naquele sítio, todos os seus anos.
Ao longo dos anos, edificaram cercas, roçaram, construíram e ampliaram tanques e criaram peixes para o consumo próprio. Também compraram equipamentos elétricos para trazerem mais comodidade às tarefas do dia-a-dia de todos. O Doca era sempre o responsável pela roçada do terreno, pois sempre que visitava o local, invariavelmente, o encontrava roçando os campos. Estavam sempre trabalhando na colheita do pinhão, atividade que lhes trazia renda e que foi responsável por suas conquistas financeiras, inclusive a compra de vários carros.
Na atividade de colheita de pinhão, o Doca subia nos altos pinheiros existentes na fazenda e derrubava as pinhas com varas compridas, sendo que o João era responsável por catar essas pinhas e transportar para a sede da Fazenda. Geralmente, ao lado da casa deles, encontrávamos enorme quantidade de falhas das pinhas debulhadas. Eles comercializavam o resultado da safra anual com compradores de Curitibanos e de serra abaixo. Tinham seus contatos permanentes.
No final de outubro de 2010, meu pai ficou doente, sendo necessário interná-lo no Hospital, onde ficou o mês de novembro daquele ano na Unidade de Terapia Intensiva — UTI. No início de dezembro, no dia 4, ele faleceu, deixando-nos desconsolados e aflitos. Os dois irmãos construíram uma casa separada da casa da minha mãe e moraram lá. A Jaqueline casou e também construiu uma casa separada. Dessa forma, havia três casas no sítio.
Recentemente, no dia 16 do mesmo mês, recebi uma mensagem no celular, proveniente da minha irmã Jaqueline, avisando-me que o Doca havia morrido. Após a polícia comparecer ao local, e da presença de pessoas de uma Funerária para a remoção do corpo, após um dia de esperas e da liberação do corpo, foi constatado que Pedro Popinhaki Filho faleceu de causas naturais, que seu pulmão estava comprometido, pelos longos anos em que fumou persistentemente. Ele foi enterrado no dia 17 numa gaveta de número 38, do Bloco 56, no Cemitério Público Municipal São Francisco de Assis, de Curitibanos. O velório durou cerca de duas horas e contou com a presença de parentes e poucos amigos.
Referências para o texto:
POPINHAKI, Antonio Carlos. Popiwniak / Antonio Carlos Popinhaki. — Blumenau: 3 de Maio, 2015. 173 p.
POPINHAKI, Antonio Carlos. Paulo Caramuru Ferreira. Blog curitibanenses. On-line, disponível em: https://curitibanenses.blogspot.com/2023/01/paulo-caramuru-ferreira.html
Pimelodus pohli — Portal Wikipedia. On-line, disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Pimelodus_pohli
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