terça-feira, 20 de março de 2018

Joaquim Ortiz da Cruz


Joaquim Ortiz da Cruz nasceu em 26 de julho de 1947, na localidade de Horizolândia, em Curitibanos, filho de Cristiano Alves da Cruz e Ana Francisca Ortiz da Cruz, que tiveram outros cinco filhos: Alcino, Ignácio, Antônio, José e Hortência.
Ele e seus irmãos trabalharam nas lidas de campo, na fazenda da família, ou seja, na agricultura e pecuária. Joaquim completou as séries iniciais na Escola Isolada Rio dos Cachorros, em Horizolândia. Cristiano era tropeiro, deslocava constantemente para vilas e cidades de ¨Serra Abaixo¨ com o objetivo de vender fumo e produtos em geral da região, trazendo açúcar, sal, arroz e outros mantimentos não perecíveis para uso da família e também comercializá-los.
Aprendeu o ofício de tropeiro ainda jovem. Transportava gado junto com Euclides da Cruz até a cidade de Correia Pinto e também ajudava o primo na lida de gado em sua fazenda em Horizolândia.
Joaquim casou-se, em 1973, com Nilza Ortiz da Cruz, que era professora na Escola Isolada da comunidade. A esposa foi transferida para ministrar aulas na cidade em 1981 e decidiu acompanhá-la. Após muita procura, arrumou emprego como vigilante bancário no extinto Banco Sul Brasileiro (atualmente Banco Santander); dois anos depois, foi transferido para a Caixa Econômica Federal. O casal foi agraciado com seis filhos: Andréia, Andrea (in memoriam), Alcione, Adonis, Adilson e Andrielle.
Aposentou-se no ofício de vigilante, no ano de 1998, ainda prestando seus serviços na Caixa Econômica Federal. Voltou a residir em sua fazenda, retomando as atividades agropecuárias. Com o grande ciclo de amizades que construiu ao longo do tempo em que foi vigilante bancário, trouxe consigo inúmeras histórias que contava com empolgação e nostalgia.
Joaquim Ortiz da Cruz faleceu em 12 de junho de 2016, velado na Capela Mortuária Nossa Senhora Aparecida, mas sendo sepultado no dia seguinte no cemitério da família Cruz, na localidade de Horizolândia. Joaquim, curitibanense de alma e coração, marcou o seu humilde legado e deixou saudades aos familiares e amigos, principalmente a sua contribuição no progresso de nossa terra.

Fonte: ALVES, Sebastião Luiz. Memórias Curitibanenses: Joaquim Ortiz da Cruz, A Semana, Curitibanos, Edição nº 1786, Caderno Livre, p. 03, 16 de março de 2018.

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