Leandro Fiamoncini nasceu em
Rodeio, em 29 de abril de 1919. Filho de Pasquale Fiamoncini e Aurélia Venturi
Fiamoncini. Casou-se com Agnese Tonet Fiamoncini em 21 de agosto de 1943 e
tiveram os filhos: Valdir, Erondina, Jeni, Sueli, Ivoney, Ione e Decio.
Apesar da estrutura física
fraca, trabalhou na lavoura até completar 18 anos. Então, decidiu aprender a
profissão de dentista com o prático Joaquim Rigo em Rodeio. Após o aprendizado,
foi trabalhar com o irmão Arturo, também dentista, na localidade de São João
Palmital, hoje Garuva. Mais tarde, foi sozinho para Benedito Novo e
posteriormente para Doutor Pedrinho.
Mudou, depois, para a
localidade de Hansa, hoje Ibirama, e lá conheceu o Dr. Romadá, que foi professor
de odontologia na Alemanha, ampliando seus conhecimentos profissionais. Formou
uma boa clientela, principalmente os médicos, e recebeu convite para trabalhar
dentro do Hospital Miguel Couto, sendo referência na região. Prestou seus
serviços ainda nas localidades de Agronômica e Presidente Getúlio.
Como não se adaptava bem com o
calor, resolveu migrar para o planalto. Escolheu o distrito de Lebon Régis, em seguida,
passou a residir em Curitibanos, no ano de 1956.
Instalou seu consultório e
moradia na Rua Medeiros Filho, onde atendeu até 1990. Em 1966, comprou e
reformou o edifício na Avenida Salomão Carneiro de Almeida, esquina com a Rua João
Manoel Carlos. Passou a residir até 1982, ano em que construiu a nova casa na
Rua Barão do Rio Branco, local onde residiu até 1990.
Leandro, além de atender à
população local, também prestava assistência odontológica toda semana em seu consultório
ambulante aos funcionários das dezenas de serrarias que existiam em Curitibanos
e região, sendo comum fazer 50 ou mais extrações de clientes diariamente.
O infortúnio bateu em sua
porta em 1990, pois perdeu dois filhos num prazo de três meses. Com o fato,
decidiu abandonar a amada terra e escolheu Balneário Camboriú, visando amenizar
a dor das perdas. Um fato interessante, é que Leandro ensinou a profissão a
dois irmãos, sendo eles: Severino Fiamoncini, que atendia na localidade de Rio
do Oeste, e Vitorino Fiamoncini, que ainda trabalha na localidade de Lebon Régis.
Eram em dez irmãos homens e oito eram dentistas práticos, que foram ensinando a
profissão uns aos outros.
Desde pequeno, teve problemas
der saúde (paralisia infantil), sendo acometido de malária por duas vezes, mas
sempre vencendo as batalhas da vida. Seu lema era: “Se a vida é dura, devemos ser
mais duros que ela”.
Nas horas de folga, seus
hobbies eram: tocar acordeom, caçar perdiz e tomar um cafezinho toda manhã no “Café
Serrador” para bater um papo com os amigos.
Leandro faleceu em Blumenau,
no dia 31 de julho de 2012, ainda lúcido, dirigia seu próprio carro e ainda
tocava acordeom. Cumpriu sua missão na terra, deixando muita saudade e
verdadeira lição de vida aos familiares e amigos.
Fonte: ALVES, Sebastião Luiz. Memórias Curitibanenses: Leandro Fiamoncini, A Semana, Curitibanos, Edição nº 1761, Caderno Livre, p. 03, 15 de Setembro 2017.
Fonte: ALVES, Sebastião Luiz. Memórias Curitibanenses: Leandro Fiamoncini, A Semana, Curitibanos, Edição nº 1761, Caderno Livre, p. 03, 15 de Setembro 2017.
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