Áurea Cardoso nasceu em 20 de outubro 1943 na cidade de Gaspar - SC, filha de Claudino Anacleto Cardoso e Ana Cardoso, contrai matrimônio com Rodolfo Mondini e foram abençoados com seis filhos: Rubens, Érica, Sandra, Ana Sueli, Renato e Luciana.
O casal trabalha na lavoura de arroz até o momento que seu irmão aconselha mudar para Curitibanos. Chegam em 02 de agosto de 1971 com a esperança de prosperar, fornecer uma vida melhor à família. Aluga uma casa na Avenida Salomão Carneiro de Almeida, frente ao Posto Shell (Posto Capital), fabricam vasos e artefatos artesanais, expondo a venda no Posto Esso na Avenida Rotary.
Adquirem o terreno e casa, funda a Marmoraria Nossa Senhora Aparecida, iniciando a confecção de caixões com a ajuda dos filhos, expondo em sala alugada no edifício na Rua Coronel Vidal Ramos (Próximo ao Supermercado Myatã). A Marmoraria transfere para a Avenida Lions, ampliam a produção de caixões.
Mesmo em meio a uma vida particular um tanto precária e sofrida, recebe o diagnóstico de câncer de mama em 1978, sendo necessária a retirada do seio esquerdo. Busca força na família e no trabalho para superar a perda, assim continuar com os serviços oferecidos nos momentos críticos dos Curitibanenses.
A garra de não se deixar abater, sempre acolhia as pessoas com alegria e ânimo que cativa muita amizade, ganhando admiração e respeito da comunidade. Quando chegava ao limite de suas forças, pedia a Frei Galvão que intercedesse a Deus para que agraciasse o tempo necessário para ver seus filhos crescerem.
Mulher paciente e de visão empresarial consegue mudar a cultura em velar a perda de um ente querido em casa, com o encerramento das atividades da Capela Della Giustina, trouxe em 1990 uma nova proposta de atendimento funerário, inaugurou à primeira Capela Mortuária da Funerária Nossa Senhora Aparecida, onde oferecia um espaço para que as famílias pudessem recepcionar familiares e velar seus falecidos, com dignidade e conforto, decide construir as demais Capelas, primando pela excelência do trabalho.
Os anos foram passando, a vida pessoal e profissional prosperando. Com muita paciência, perseverança e fé, Áurea com sua crença inexorável, nunca deixou de acreditar em seus sonhos.
A precariedade na prevenção e não possuir tratamento especializado da doença na região, o câncer migra para mama direita e falece em 21 de julho de 2002. Os filhos buscam técnicas modernas na aparência dos corpos e com pequeno impacto ambiental. Decidem investir na cremação e no Parque das Araucárias na SC 120.
Sabedora que receberia em 28 de novembro de 2002, o Titulo Honorário de Cidadã Curitibanense na Câmara de Vereadores de Curitibanos, em razão de relevantes serviços prestados a comunidade, escreve um breve discurso agradecendo a homenagem, a filha Sandra emocionada faz a leitura na Sessão Solene, pelo recente passamento da mãe e não poder receber pessoalmente a Comenda, recebido pelos filhos Rodolfo, Renato e Sanda. Homenageada também com o nome de Rua no Bairro Bom Jesus.
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Texto retirado da Internet por Sebastião Luiz Alves
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