quinta-feira, 11 de julho de 2024

Paulo Bernardoni


Texto de Antonio Carlos Popinhaki


Paulo Bernardoni estabeleceu-se em Curitibanos como ferreiro e progrediu nesse ramo. Mais tarde, expandiu seus negócios para incluir um hotel e uma casa comercial. Natural do Rio Grande do Sul, ele deixou sua marca na antiga vila de Curitibanos.

No Almanak Laemmert de 1918, uma ferramenta impressa disponível digitalizada que trazia informações diversas, principalmente do início do século XX, encontramos o apontamento de que Paulo Bernardoni era ferreiro na antiga vila de Curitibanos. Essa referência histórica nos permite vislumbrar um pouco da vida e das atividades profissionais naquela época. É fascinante como esses registros nos conectam ao passado e nos permitem entender a trajetória de pessoas como Paulo Bernardoni.

Seu registro de óbito revela que Paulo Bernardoni também foi proprietário de um hotel. Filho legítimo de Antonio e Hermínia Bernardoni, ele foi casado com três mulheres ao longo de sua vida: Alzira Bernardoni, Maria Duarte Bernardoni e, por último, Cecilia de Barros Bernardoni. Ele faleceu em 3 de maio de 1935, às 9h30 da manhã, em sua residência, devido a complicações relacionadas a uma pneumonia. Seu corpo foi sepultado no antigo cemitério público de Curitibanos, próximo à Praça Nereu Ramos.

Paulo teve vários filhos, cujos nomes variavam conforme os casamentos e esposas. Com Alzira Bernardoni, ele teve Hugo, Ida, Ernesto, Julieta e Orlando. Com Maria Duarte Bernardoni, nasceram Hermínia e Dusulina Bernardoni. Por fim, com Cecília de Barros Bernardoni, vieram Ionice e Terezinha. Alguns de seus filhos tiveram sucesso financeiro com diversos negócios e fazendas.

Em 9 de novembro de 1962, o então prefeito de Curitibanos, Dr. Hélio Anjos Ortiz, nomeou uma rua do município em homenagem a Paulo Bernardoni. A Rua Paulo Bernardoni começa na rua José Goetten Sobrinho e segue em direção norte, paralela à rua Coronel Virgilio Pereira. Em 2021, parte dessa rua recebeu pavimentação asfáltica para lidar com o crescimento do número de casas, especialmente na área do Bairro Santo Antonio de Pádua e São Luiz.



Referências para o texto:


BRASIL, Dinarte Pereira. Algo sobre Curitibanos, Blumenau em Cadernos. Tomo XII — Fevereiro de 1971, n.º 2, p. 25.


Registro de óbito do Cartório de Registro Civil de Curitibanos. Folha 106.


Almanak Laemmert 1918.

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